sábado, outubro 28

Semana 1 d'O Pior Português

Hoje, às 11:00h, encerrámos a nossa primeira sondagem e lançámos outra pergunta. Os resultados obtidos na primeira revelam uma clara preferência em escolher o pior dos Grandes Portugueses: 848 votos num total de 1052.


O Inimigo Público de hoje sugere novos candidatos ao lugar d'O Pior Português de Sempre com a dupla Pina Moura / Pina Manique. Deixamos aqui alguns excertos do que pode encontrar na edição de hoje do suplemento humorístico do Jornal PÚBLICO:

Pina Moura - Tendo ajudado alegremente António Guterres a afundar o País, com as suas políticas económicas e financeiras, Pina Moura pisgar-se-ia do lamaçal (na altura ainda não era um pântano) e aceitaria a presidência da Iberdrola, representando no nosso País uma das maiores empresas do sector energético da Europa, com largos interesses em Portugal, enquanto continuaria como deputado do PS e ajudaria a definir a política energética do País o que já fizera enquanto ministro, o que equivale a um presidente de um clube dirigir a Liga de Clubes (ok, mau exemplo). Manuel Maria Carrilho odeia-o, mas esse facto meritório não basta para ilibar Pina Moura e retirá-lo da lista.

Pina Manique (ou como Pina Manique era o Pina Moura do século XVIII) - Qual Zidane, acabou a carreira em desgraça! No final da sua carreira, Pina Manique fundaria a Casa Pia, destinada à recuperação, através do trabalho, de mendigos e vadios, bem como à educação de orfãos, nomeadamente aos intelectuais que, por causa de Pina Manique, tinham sido atirados para a mendicidade e aos filhos de todos os portugueses que morreram no cárcere para onde tinha sido enviados pelo Intendente-Geral da Polícia. Por exigência de Napoleão Bonaparte, D. João VI demitiria Pina Manique, que morreria dois anos mais tarde, tendo ido directo para o inferno e ficado profundamente desiludido ao notar que o Inferno estava cheio de franceses como Robespierre, Marat e Danton.

E se o pior português for uma mulher? No IP podemos ser muitas coisas, mas ninguém nos pode acusar de machistas. Assim, vamos incluir na nossa lista algumas mulheres, posto que estas merecem o opróbrio tanto como os homens, conforme nos ensina a lei da paridade de José Sócrates:


Cinha Jardim

Maria da Graça Jardim, nascida na Beira, em Moçambique, simboliza a retornada, a portuguesa habituada a ser servida por uma legião de negros assustados e que, de volta a Portugal, com uma mão atrás das costas, enoja-se com o País e considera-se superior a este. Comem o croquete do “new money”, esticam a pele à custa de propaganda a clínicas e são o modelo ideal das sopeiras do século XXI. Ainda por cima, têm o hábito de namorar e/ou casar com colunáveis, tendo os restantes portugueses de levar com as fronhas, bronzeadas pelos solários, nas revistas sociais. Pior, só mesmo quando uma delas resolve verter a sua inigualável experiência de vida em romances light.


Padeira de Aljubarrota

Brites de Almeida simboliza, como poucas, a mulher portuguesa alarve e com a mania que é má, que ainda hoje vemos em vários mercados do País. Para mais, simboliza o sentimento de justiça popular que está escondido no cérebro de todos os portugueses ignorantes e analfabetos. Como se não bastasse, ao matar e queimar sete castelhanos dentro do forno onde, coitados!, se haviam escondido, inventou o pão com chouriço, uma das maiores aberrações oferecidas por Portugal ao mundo. Fosse hoje, estava numa cela de vidro a ser julgada pelo TPI, como merecia.


AS MANTORRAS ou as portuguesas que quase entraram na lista, mas que não sobreviveram ao lápis azul e aguardam a sua vez, sentadas no banco dos suplentes:


Catarina Eufémia

Vetada pela ala comunista do IP, que tem vergonha de ir ver o Fernando Girão aos urros na Festa do Avante!, mas que continua a acreditar que o agente da GNR que a assassinou foi enviado do futuro, pelo Marcelo Caetano, para matar a mãe do salvador de Portugal, como no filme “Terminator”.


Maria de Lurdes Pintassilgo

Misto de catolicismo ortodoxo e socialismo cheio de boas intenções, vetada pelo António Guterres, que prometeu cuidar dos refugiados do IP, quando o jornal der o berro.


Após termos recebido milhares de cartas anónimas na nossa redacção, no Martim Moniz, achamos nosso dever avisar os leitores do IP que o inquérito que estamos a levar a cabo para apurar os piores portugueses de sempre, para o qual pedimos a colaboração dos nossos leitores, não deve servir para vendettas pessoais, nomeadamente para denunciar amigos, familiares ou colegas, hábito comum durante o período em que funcionou o Tribunal do Santo Ofício, que pensávamos erroneamente ter caído em desuso. Os nomeados da lista não enfrentarão, repetimos, qualquer espécie de processo judicial ou linchamento público. Não é por colocarem o vosso director de departamento no Index Prohibitorum do IP que o seu corpo será queimado em auto-de-fé – como aconteceu ao Giordano Bruno – ou pendurado pelos pés numa praça – como aconteceu ao Benito Mussolini. Para terminar, deixem de nomear o caixa do Serviço de Atendimento ao Público da Carris em Alcântara. Afinal, quem nunca tirou três horas de pausa para almoçar todos os dias que atire a primeira pedra.