quinta-feira, novembro 16

De Carvalho da Silva a Alfredo da Costa

Continue a enviar-nos as suas sugestões através do e-mail do blog até Sábado, dia 18 de Novembro. Em breve elaboramos a lista para que possa começar a verdadeira votação!

Miguel Abreu
Nesta categoria genérica, escolho os 2 sindicalistas de pacotilha que atravessaram gerações. O comuna ainda resiste, o outro, como bom socialista, cortou o bigode, casou e foi à vida dele:
Carvalho da Silva - O Comuna - Contra tudo o que posssa ser um atentado à dignidade dos trabalhadores. Da restrição da pausa para o café, até ao despedimento em massa. Quando não está em Plenários, RGT's e Greves, parece que está a fazer uma tese de mestrado em Sociologias sob o tema "Como disfrutar a vida com os problemas do proletariado, sempre de cara séria". Como a vida está cara e custa a todos, compra o material escolar nas lojas dos 300 para ajudar a indústria dos países em vias de desenvolvimento e os pobres dos chineses.
Torres Couto - O Alinhadinho - Depois de anos a fio de bigodaça e braço no ar, descobriu as virtudes da CEE e dos fundos de formação. Mudou a sede do sindicato para a Lapa, rapou a pelagem revolucionária e começou a sentir o cheiro dos ricos. Aprendeu que quando se tem dinheiro, pode-se gastar em outras coisas que não sejam minis e sandes de chouriço. Desapareceu de cena e diz-se que leva uma vida recatada, ecológica, católica e familiar.

Pedro Fernandes
Pelo seu indiscutível mérito, valor demonstrado em funções, nenhuma lista de piores portugueses poderá estar completa se não contar com Jorge Coelho. O que dizer de um ministro das obras públicas que declara, em pleno Terreiro do Paço, meio afundado pelas obras do Metro, que se trata de um acidente "normal" de uma obra? Normalidade que prosseguiria com a queda da ponte de Entre-os-Rios, afinal são só coisas normais... Acrescentemos a isto aquele ar seráfico, aquelas falinhas mansas de "aparatchik" nulo, aquele ar javardão, e temos uma verdadeira obra-prima, um genuíno canalha nacional. Puro sangue.

Pedro Cunha
Para mim o representante do que existe de pior no povo português é o cabelo descolorado do Diogo Amaral. Porquê, perguntam vocês? Porque ilustra um sentimento visceral que nasce com todos os portugueses de acharem que fizeram mal a alguém e nasceram neste rectângulo à beira mar plantado, o que os leva a descolorar o cabelo e a raparem os bigodes para parecerem menos latinos e mais escandinavos. Assim conseguem andar na rua pois são facilmente confundidos com turistas.

Sofia Domingos
P: Quem melhor encarna as piores qualidades do povo português?
R: Aqui hesitei entre o António Silva, gerente de uma agência bancária do BPI em V.N. Famalicão, sujeito de Barcelos, adepto do chamado assédio psicológico aos seus colaboradores, indigno de trabalhar num banco tão bom como o BPI e o Antº Oliveira Salazar. Como a dimensão disto é nacional, aponto o segundo.

Luís Sá
Meus caros: O pior português de sempre é aquele que, hoje em dia, é escrito pelos alunos
das nossas universidades.

José Casimiro
Para mim o pior português só pode ser o Sr. Alfredo da Costa, não muito pelo indivíduo em si, mas simplesmente pelo facto de dar o nome ao sítio onde mais portugueses vêm a luz do dia.