sábado, novembro 4

Semana 2 d'O Pior Português

Não perca, hoje à noite, na SIC NOTÍCIAS mais um programa d'O EIXO DO MAL onde serão lidos mais mails e discutidos outros candidatos.... incluíndo 3 dos membros da equipa d'O EIXO DO MAL.

A segunda sondagem do blog encontra-se encerrada: 94% dos votantes concordam com o facto da nossa lista ter figuras vivas e mortas.
O INIMIGO PÚBLICO de hoje volta a debruçar-se sobre a temática d'O Pior Português de Sempre e apresenta-nos quatro candidatos, dos quais destacamos aqui Afonso Costa e Sidónio Pais.

Afonso Costa - “Quando cheguei à guerra, a guerra estava fechada” e outras barbaridades à Raul Solnado! Afonso Costa, para além dos discursos intermináveis, ficou conhecido por atascar Portugal na I Grande Guerra, por ordem dos ingleses, participação nacional essa que seria, até à goleada por 7-1 que o Benfica chupou em Vigo, a maior humilhação portuguesa no estrangeiro, tendo dado ensejo a várias anedotas alemãs, como aquela do “Sabes quantos portugueses são precisos para atirar uma granada? Três para perceberem como funciona e sete para cavar três sepulturas”. Para cereja no bolo, a Batalha de la Lys teve o nome de código, por parte dos alemães, de “ofensiva Georgette”, nome de travesti. Quanto ao respeito que o Portugal de Afonso Costa granjeou pelo mundo estamos, portanto, falados. Porém, por ter conseguido manter as colónias por mais algumas décadas, Afonso Costa merece até hoje o respeito de seis milhões de benfiquistas, que lhe agradecem o Eusébio e o Coluna. Infelizmente, os restantes portugueses também têm de lhe agradecer a Cinha Jardim e o Raul Indipwo, motivo mais do que suficiente para integrar o nosso Index.
FRASE MAIS PROVÁVEL DE TER DITO: “Isto da Guerra é coisa para durar apenas umas semanas e sempre mantemos as colónias mais 200 ou 300 anitos”
FRASE MENOS PROVÁVEL DE TER DITO: “Vou tentar responder à sua questão de uma maneira sucinta”.

Sidónio Pais - Passa por mim no Rossio! Sidónio Pais transformaria os portugueses, em poucos anos, numa turba de ovelhas e carneiros mansos que precisavam de ser guiados por um pastor (como o próprio Sidónio Pais, Oliveira Salazar ou Cavaco Silva). Quando se preparava para apanhar um comboio para o Porto, Sidónio Pais seria abatido a tiro na estação do Rossio, tendo as suas últimas palavras sido “fosga-se, sempre é melhor ir para o inferno do que ir para o Porto”. Devido à maneira ríspida com que tratava os portugueses, Sidónio Pais é actualmente considerado o percursor de José Sócrates e de José Veiga.
FRASE MAIS PROVÁVEL DE TER DITO: “Chama-se Adolf? Muito prazer. Eu chamo-me Sidónio. Os seus quadros são muito bonitos!”.
FRASE MENOS PROVÁVEL DE TER DITO: “Gostava de ouvir a sua opinião sobre um assunto...”.



ALMOUST FAMOUS
Para além de todos os portugueses dos sete costados que integram a lista, existem ainda centenas de portugueses incompletos, seres híbridos que não são filhos de dois portugueses nascidos e criados em Portugal, daqueles que nunca passaram de Badajoz, que poderiam entrar no nosso Index. Aqui ficam apenas alguns exemplos.

George W. Bush - Segundo o sempre fidedigno “24 Horas”, George W. Bush será descendente de D. Afonso Henriques. Porém, até que o Dubia não sove violentamente a Laura Bush e a exile em Porto Rico, como fez D. Afonso Henriques a Dona Teresa, essa ligação ao nosso primeiro soberano não está provada.

Cristóvão Colombo - A ser verdade que o alentejano Salvador Fernandes Zarco usou o pseudónimo de Cristóvão Cólon, temos um português que tropeçou na América e insistiu até ao fim dos seus dias que tinha chegado à Índia, mesmo nunca lá tendo conseguido encontrar mangas ou elefantes, o que é patético. Felizmente, Salvador Fernandes Zarco era natural de Cuba e não de outra vila alentejana. Convenhamos que uma frase como “Fidel Castro, presidente da ilha de Ferreira do Alentejo” não teria a mesma carga simbólica.

Herman José - Tal como Jorge Luís Borges, descendente de portugueses, cuja obra inspirou os energúmenos do realismo mágico ou o lusodescendente Rubem Fonseca, que inspirou uma geração de brasileiros que pensa que basta escrever “deixa o Mandrake lamber sua boceta” para serem escritores, Herman José Von Krippahl, o maior dos nossos actores cómicos, inspirou uma horda de lacraus com a mania que têm graça, como o Jel ou os redactores do IP. Por essa razão, zumba na caneca!, vai directo para a lista. Se quiser sair dela, vai ter de nos oferecer um dos seus 2343 Rolex.

Io Apoloni - Esta romana que se apascentou em Portugal, com o seu sotaque manhoso, há mais de 30 anos, não conseguiu fazer tanto dano ao País que mereça estar na nossa lista. Porém, agora que virou cozinheira, talvez consiga com os raviolis o que não conseguiu com os filmes. O Quitério que decida.

Bryan Adams - Viveu toda a adolescência em Cascais e dedicou a esse período o “Summer of 69”. Pelo caminho, representa o beto de Cascais, com o seu cabelo louro “à foda-se” e as calças de ganga gastas. Tivesse jogado rugby no Agronomia e estava no topo do nosso Index.

Mais informações e candidatos n'O INIMIGO PÚBLICO de hoje, suplemento humorístico do jornal PÚBLICO.